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O Bitcoin Flopou ? Qual será o futuro das criptomoedas?

Especialistas analisam a razão por trás da grande oscilação das moedas digitais neste período e oferecem insights sobre suas perspectivas para 2024. O ano anterior foi caracterizado por altos e baixos no mercado das criptomoedas, levantando preocupações entre os investidores desse ativo financeiro. Isso naturalmente desperta dúvidas sobre o destino das criptomoedas.

Buscando entender melhor a volatilidade das criptomoedas e antecipar possíveis cenários para os próximos 12 meses, recorremos aos especialistas no campo das moedas digitais. Eles compartilharam suas análises e previsões para o ano que se avizinha.

No entanto, antes de adentrarmos nas projeções futuras, é importante fornecer uma breve explanação sobre as criptomoedas para aqueles menos familiarizados com esse ativo financeiro. Criptomoedas são ativos digitais que operam em uma tecnologia conhecida como blockchain, onde as transações são registradas e podem ocorrer a qualquer momento, 24 horas por dia.

Além disso, o acesso às informações é aberto a todos, e a validação das transações é realizada por diversos usuários. “Essas moedas digitais consistem em uma série de caracteres alfanuméricos e são protegidas por criptografia, garantindo sua segurança e singularidade. Isso significa que não podem ser duplicadas”, explica Beto Fernandes, analista de criptomoedas da Foxbit.

O que é e como funcionam as tais criptomoedas

 

O mercado das criptomoedas apresenta uma dinâmica única, diferenciando-se significativamente dos mercados tradicionais, como o de ações. Enquanto este último está sujeito a regulamentações governamentais e é operado por instituições financeiras centralizadas, as criptomoedas se destacam pela sua natureza descentralizada e flexível.

Conforme salientado por Fernandes, analista da Foxbit, a ausência de uma entidade centralizada permite que as transações de criptomoedas ocorram sem restrições de horário, tornando-as disponíveis 24 horas por dia, sete dias por semana. Essa flexibilidade contrasta com o horário limitado das negociações de ações e a necessidade de intermediários para realizar operações financeiras.

É praticamente inviável, especialmente em democracias, restringir o acesso às criptomoedas devido à sua natureza descentralizada. Essa característica torna possível negociar e sacar moedas digitais a qualquer momento, independentemente de feriados ou finais de semana, em contraste com o mercado de ações.

Quanto à volatilidade observada em 2023, especialistas como Ferreira, Fernandes e Szuster atribuem-na, em parte, ao crescente interesse institucional no mercado de criptomoedas. O anúncio de grandes empresas, como BlackRock e Fidelity, sobre a solicitação de emissão de ETFs de bitcoin spot evidencia esse interesse institucional.

A possível aprovação desses ETFs poderia atrair considerável capital institucional para o mercado de criptoativos, tornando-os mais escassos e valiosos. Além disso, mudanças no cenário macroeconômico, como os tumultos nos bancos norte-americanos e os conflitos geopolíticos, contribuíram para a volatilidade, refletindo-se nas criptomoedas.

Apesar da volatilidade, as criptomoedas apresentam características únicas que as tornam atrativas para investidores, como sua natureza digital, transparência e potencial para mudanças significativas no sistema financeiro global. A acessibilidade, segurança e praticidade das criptomoedas também as tornam atraentes para investidores em busca de diversificação.

Quanto ao futuro das criptomoedas em 2024 e além, os especialistas projetam um cenário otimista, com a possível aprovação de ETFs de bitcoin e o desenvolvimento contínuo de projetos inovadores. A longo prazo, tokens relacionados à infraestrutura blockchain e ao setor de Finanças Descentralizadas (DeFi) são vistos como promissores, refletindo a crescente demanda por transações rápidas, seguras e acessíveis.

Em geral, as criptos oferecem uma nova forma de moeda privada, sendo uma alternativa ao sistema financeiro tradicional. “Muitas infraestruturas de criptomoedas são utilizadas na criação de CBDCs (moedas digitais de bancos centrais) por governos, como o DREX no Brasil”, pontua Ayoron Ferreira, analista chefe da Titanium Asset.

Diferença entre o mercado de moeda virtual e de ação
Outro ponto que merece atenção – e que gera dúvidas em muitos investidores – é a distinção entre criptomoeda e ação. E a principal diferença está na descentralização das moedas virtuais – e que pode ser um ponto interessante para o futuro das criptomoedas.

 

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Albertino Petito - Empreendedor Digital desde 2017 | Website

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